A Record soube tirar ensinamentos da sua primeira "A Fazenda". Pelo menos isso ficou bem demonstrado, domingo à noite, na estreia da segunda edição. O programa se mostrou mais enxuto. Ganhou em dinamismo e pode provocar uma reviravolta bem interessante neste final de temporada, período em que, porque alguém inventou assim, todas as emissoras têm por hábito só pensar no ano que vem. Ou, no máximo, produzir os mesmos e desinteressantes especiais de sempre.
Aliás, este é o principal aspecto, ou seja, investir numa coisa com amplas perspectivas de bons resultados, no momento em que todas as demais concorrentes costumam puxar o freio de mão.
Assim como a Globo se deu muito bem em quebrar o que era uma tradição, programando o "Big Brother Brasil" para todo começo de temporada, no auge das férias de verão, a Record tem as melhores condições de fechar este ano com resultados que nem a sua direção imaginava.
Gostar ou não de reality shows é uma outra e complicada questão. Incontestável é que a televisão, nos dias atuais, não consegue viver sem eles.
"A Fazenda", do jeito que está aí, pode muito bem fazer a diferença.